[Vista do Monte Parnaso, na Grécia. O local mítido, morada das musas e do templo de Apolo, era tido como o centro do mundo para os poetas (até Cervantes, séculos depois, dedicou-lhe o poema Viaje Del Parnaso, 1614).]
Entre 1860 e 1866, na França, um grupo de poetas se agrupa com o propósito de elaborar uma poesia baseada no ideal da
“arte pela arte”
Preceito latino de que a arte é gratuita, que só vale por si própria. Ela não tem nenhum sentido utilitário, nenhum tipo de compromisso. É auto-suficiente e justifica-se apenas por sua beleza formal.
No Brasil, no final da década de 1870, a partir do Rio de Janeiro, uma nova geração de poetas critica o conservadorismo e a pieguice dos românticos. A poesia parnasiana se instaura ao longo da década de 1880 e perdura até o final do século XIX e início do século XX. Predomina na Literatura Brasileira por cerca de 40 anos.
“arte pela arte”
Preceito latino de que a arte é gratuita, que só vale por si própria. Ela não tem nenhum sentido utilitário, nenhum tipo de compromisso. É auto-suficiente e justifica-se apenas por sua beleza formal.
No Brasil, no final da década de 1870, a partir do Rio de Janeiro, uma nova geração de poetas critica o conservadorismo e a pieguice dos românticos. A poesia parnasiana se instaura ao longo da década de 1880 e perdura até o final do século XIX e início do século XX. Predomina na Literatura Brasileira por cerca de 40 anos.
Reação ao Romantismo, que tinha como características:
- sentimentalismo
- individualismo
- lirismo intimista
- liberdade de composição
Em oposição, a proposta Parnasiana propunha:
- Culto à Beleza
- Arte elitista (para poucos)
- Objetividade (nada de poemas com sofrimentos pessoais).
- Impassividade
- Esforço e não inspiração
- Universalismo (referências constantes às lendas indianas, à pintura japonesa, às porcelanas chinesas, à mitologia grega e a episódios da história romana.)
Serenidade, equilíbrio, harmonia e calma nos poemas.
- Plasticidade estética (forma pura)
- Sofisticação da linguagem
- Técnica requintada
- Rigor estilístico
- Apuro / Preciosismo
- Rigidez e perfeição formal
- Observação detalhada (formas, linhas e cores)
- sentimentalismo
- individualismo
- lirismo intimista
- liberdade de composição
Em oposição, a proposta Parnasiana propunha:
- Culto à Beleza
- Arte elitista (para poucos)
- Objetividade (nada de poemas com sofrimentos pessoais).
- Impassividade
- Esforço e não inspiração
- Universalismo (referências constantes às lendas indianas, à pintura japonesa, às porcelanas chinesas, à mitologia grega e a episódios da história romana.)
Serenidade, equilíbrio, harmonia e calma nos poemas.
- Plasticidade estética (forma pura)
- Sofisticação da linguagem
- Técnica requintada
- Rigor estilístico
- Apuro / Preciosismo
- Rigidez e perfeição formal
- Observação detalhada (formas, linhas e cores)
que resultava na poesia-pintura e na poesia-escultura.
Poeta é como um ourives e o poema, uma jóia.
- Palavras e rimas raras
Rima pobre:
substantivo com substantivo
coração / paixão
amor / dor / flor
pensava / cantava
Rima rica:
escrevo / relevo
dezenas / apenas
mais / pombais
- Ritmo
- Métrica
- Preferência pelo soneto (quatro estrofes / duas com quatro versos / duas com três versos)
Poeta é como um ourives e o poema, uma jóia.
- Palavras e rimas raras
Rima pobre:
substantivo com substantivo
coração / paixão
amor / dor / flor
pensava / cantava
Rima rica:
escrevo / relevo
dezenas / apenas
mais / pombais
- Ritmo
- Métrica
- Preferência pelo soneto (quatro estrofes / duas com quatro versos / duas com três versos)
Normalmente com versos decassílabos ou alexandrinos.
Sílaba poética x Sílaba gramatical
Porque a Beleza, gêmea da Verdade, (...)
Quando uma virgem morre, uma estrela aparece, (...)
Encerrar o poema com
“chave de ouro”
Sílaba poética x Sílaba gramatical
Porque a Beleza, gêmea da Verdade, (...)
Quando uma virgem morre, uma estrela aparece, (...)
Encerrar o poema com
“chave de ouro”
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