- a exaltação dos sentimentos pessoais, muitas vezes até autopiedade
- exaltação de seu “eu” - subjetivismo
- a expressão dos estados da alma, das paixões e emoções, da fé, dos ideais religiosos
- apóiam-se em valores nacionais e populares
- desejo de liberdade, de igualdade e de reformas sociais;
- e a valorização da Natureza, que é vista como exemplo de manifestação do poder de Deus e como refúgio acolhedor para o homem que foge dos vícios e corrupções da vida em sociedade
- em alguns casos, fuga da realidade através da arte (direção histórica e nacionalista ou direção idílica e saudosista)
A linguagem sofreu transformações: em lugar da bem cuidada sintaxe clássica e das composições de metro fixo, os românticos preferiram uma linguagem mais coloquial, comunicativa e simples, criando ritmos novos e variando as formas métricas.
Essa liberdade de expressão é uma das características típicas do Romantismo e constitui um aspecto importante para a evolução da literatura ocidental.
O espírito de renovação lingüística é uma contribuição importante do Romantismo e foi retomado, no século XX, pelos modernistas.
No Brasil, o Romantismo desenvolveu-se principalmente nos gêneros romance e poesia.
O romance estava em ascensão na Europa e não tardou a fazer sucesso também por aqui. Inúmeros jornais e folhetins traziam em suas páginas as belas traduções de romances europeus de cavalaria ou de amores impossíveis. Logo, toda uma gama de jovens escritores brasileiros interessaram-se pelo gênero e especializaram-se nesse tipo de literatura.