A poesia brasileira se desenvolveu de uma forma muito criativa e rica em temas e imagens, apesar de muitas vezes não passar de mera influência ou cópia de poetas europeus. Podemos dividir toda essa gama de temas em três importantes fases.
Primeira geração romântica: o índio, verdadeiro ícone da cultura tradicional brasileira, concorre nessa primeira geração de igual para igual com os sentimentos e as emoções dos poetas brasileiros. O nacionalismo exaltado vai também apreciar a beleza e a riqueza de nossas matas.
Primeira geração romântica: o índio, verdadeiro ícone da cultura tradicional brasileira, concorre nessa primeira geração de igual para igual com os sentimentos e as emoções dos poetas brasileiros. O nacionalismo exaltado vai também apreciar a beleza e a riqueza de nossas matas.
Destacam-se os poetas Gonçalves de Magalhães e principalmente Gonçalves Dias, o nosso melhor poeta indianista.
Segunda geração romântica: é a poesia do "mal-do-século". Inspirados pelos poetas europeus, principalmente Lord Byron, nossos poetas vão cantar os amores impossíveis, o desejo pela morte, a indecisão entre uma vida de liberdade ou religiosa, e a incompreensão do mundo, aliada ao desejo de evasão.
Destacam-se nessa segunda geração os fervorosos versos do próprio Fagundes Varela, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Junqueira Freire.
Terceira geração romântica: é a geração dos poetas que se cansaram de lamentar as angústias e os amores impossíveis. Era hora de lutar para modificar o mundo que tanto reprimia o ser e o condenava à morte e à constante fuga da realidade.
Segunda geração romântica: é a poesia do "mal-do-século". Inspirados pelos poetas europeus, principalmente Lord Byron, nossos poetas vão cantar os amores impossíveis, o desejo pela morte, a indecisão entre uma vida de liberdade ou religiosa, e a incompreensão do mundo, aliada ao desejo de evasão.
Destacam-se nessa segunda geração os fervorosos versos do próprio Fagundes Varela, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Junqueira Freire.
Terceira geração romântica: é a geração dos poetas que se cansaram de lamentar as angústias e os amores impossíveis. Era hora de lutar para modificar o mundo que tanto reprimia o ser e o condenava à morte e à constante fuga da realidade.
Os poetas dessa terceira geração sentem que é mais do que necessário deixar o choro e a melancolia de lado e se engajar numa luta social, tendo a poesia como espada afiada, que tocava o povo no íntimo. Essa geração acabou por ser denominada como "geração hugoana" (por ter sido diretamente influenciada pelo poeta francês Victor Hugo), e também "geração condoreira", que tendo como símbolo o condor, sugeria que a poesia voasse alto, falasse alto e causasse grande efeito enquanto a voz que toca a massa. Seu maior representante foi Castro Alves.
Essa terceira geração, na verdade, já era o início da transição do Romantismo para o Realismo, em que a crítica social passa a ser uma das características mais marcantes.