- Início do século XX: apogeu da Belle Époque.
- Capitalismo monetário. Industrialização e Neocolonialismo.
- Reivindicações de massa. Greves e turbulências sociais. Socialismo ameaça.
- Progresso científico: eletricidade. Motor a combustão: automóvel e avião.
- Concreto armado: “arranha-céu”. Telefone, telégrafo. Mundo da máquina, da informação, da velocidade.
- Primeira Guerra Mundial e Revolução Russa.
- Abolir todas as regras. Eliminar o passado.
- Arte Moderna. Inquietação. Nada de modelos a seguir. Recomeçar. Rever. Reeducar. Chocar.
- Buscar o novo: multiplicidade e velocidade, originalidade e incompreensão, autenticidade e novidade.
- Vanguarda - estar à frente, repudiar o passado e sua arte. Abaixo o padrão cultural vigente.
Em 1912, Marinetti lança o Manifesto técnico da literatura futurista:
É preciso destruir a sintaxe, dispondo os substantivos ao acaso, como nascem. Deve-se usar o verbo no infinito (...) Deve-se abolir o adjetivo para que o substantivo desnudo conserve a sua cor essencial. O adjetivo é incompatível com nossa visão dinâmica uma vez que supõe uma parada, uma meditação. Deve-se abolir o advérbio (...) Cada substantivo deve ter o seu duplo. Exemplo: homem-torpedeiro, mulher-golfo, multidão-ressaca, praça-funil. Abolir também a pontuação (...) A poesia deve ser uma seqüência ininterrupta de imagens novas (...) Destruir na literatura o "eu". Façamos corajosamente o "feio" em literatura e matemos de qualquer maneira a solenidade.