As dimensões continentais do Brasil são objeto de reflexões expressas em diferentes linguagens. Esse tema aparece no seguinte poema:
“(....)
Que importa que uns falem mole descansado
Que os cariocas arranhem os erres na garganta
Que os capixabas e paroaras escancarem as vogais?
Que tem se o quinhentos réis meridional
Vira cinco tostões do Rio pro Norte?
Junto formamos este assombro de misérias e grandezas,
Brasil, nome de vegetal! (....)”
(Mário de Andrade. Poesias completas. 6. ed. São Paulo: Martins Editora, 1980.)
O texto poético ora reproduzido trata das diferenças brasileiras no âmbito
(A) étnico e religioso.
(B) lingüístico e econômico.
(C) racial e folclórico.
(D) histórico e geográfico.
(E) literário e popular.
domingo, 20 de maio de 2007
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2 comentários:
professor. sou de jba, e gosto muito de suas aulas na rede lfg...
pelo que eu notei nessa questão, fal das variações linguísticas que você falou em uma de suas aulas. então creio eu que tenha haver com a história, devido aos colonizadores, e a geografia, também devido aos colonizadores. devido a mescla de portugueses e espanhis, e alemaes e etc, onde foram intalando-se em diferentes regiões. se eu estiver correto, é a letra D.
Infelizmente não, caro Jailson. Como você observou na correção feita em aula, Mário de Andrade aborda no texto questões regionais de vocabulário e, portanto, de variação lingüística. Ele também se refere a "réis" e "tostões", maneiras de se referir a dinheiro que duram até hoje. Esses vocábulos dizem respeito a questões econômicas. Só nos resta assinalar a alaternativa b de belezura.
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