domingo, 30 de março de 2008

Língua (letra e música de Caetano Veloso)

Gosto de sentir a minha língua roçar
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódias
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade
E quem há de negar que esta lhe é superior
E quem há de negar que esta lhe é superior
E deixa os portugais morrerem à míngua
"Minha pátria é minha língua"
Fala mangueira!
Fala!

Flor do Lácio Sambódromo
Lusamérica latim em pó
O que quer
O que pode
Esta língua?

Flor do Lácio Sambódromo
Lusamérica latim em pó
O que quer
O que pode
Esta língua?

Vamos atentar para a sintaxe dos paulistas
E o falso inglês relax dos surfistas
Sejamos imperialistas
Sejamos imperialistas
Vamos na velô da dicção choo choo de
Carmen Miranda
E que o Chico Buarque de Holanda nos resgate
E - xeque-mate - explique-nos Luanda
Ouçamos com atenção os deles e os delas da TV Globo
Sejamos o lobo do lobo do homen
Adoro nomes
Nomes em Ã
De coisas como Rã e Ímã
Nomes de nomes
Como Scarlet Moon Chevalier
Glauco Matoso e Arrigo Barnabé e Maria da
Fé e Arrigo barnabé

Flor do Lácio Sambódromo
Lusamérica latim em pó
O que quer
O que pode
Esta língua?

Flor do Lácio Sambódromo
Lusamérica latim em pó
O que quer
O que pode
Esta língua?

Incrível
É melhor fazer uma canção
Está provado que só é possível
Filosofar em alemão
Se você tem uma idéia incrível
É melhor fazer uma canção
Está provado que só é possível
Filosofar em alemão
Blitz quer dizer corisco
Hollywood quer dizer Azevedo
E o Recôncavo, e o Recôncavo, e o
Recôncavo
Meu medo!

A língua é minha pátria
E eu não tenho pátria: tenho mátria
E quero frátria

A língua é minha pátria
E eu não tenho pátria: tenho mátria
E quero frátria

Poesia concreta e prosa caótica
Ótica futura
Samba -rap, chic-left com banana
Será que ela está no Pão de Açúcar?
Tá craude brô você e tu lhe amo
Qué queu te faço, nego?
Bote ligeiro

Nós canto-falamos como que inveja negros
Que sofrem horrores no gueto do Harlem
Lívros, discos, vídeos à mancheia
E deixe que digam, que pensem e que falem

O que é prosódia?

Prosódia = parte da gramática tradicional que se dedica às características da emissão dos sons da fala, como o acento e a entoação.

O que é paródia?

Paródia = obra literária, teatral, musical etc. que imita outra obra, ou os procedimentos de uma corrente artística, escola etc. com objetivo jocoso ou satírico; arremedo

O que é neologismo?

Neologismo = emprego de palavras novas, derivadas ou formadas de outras já existentes, da mesma língua ou não, ou atribuição de novos sentidos a palavras já existentes na língua.

Caetano, na letra da canção "Língua", cria neologismos como “mátria” e “frátria”, derivados das palavras latinas mater = mãe e frater = irmão, em oposição à pátria, derivada de pater = pai.

O mesmo faz Manuel Bandeira no poema abaixo:

Neologismo
Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, a verbo teadorar.
Intransitivo:
Teadoro, Teodora.

(BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1970)

Vamos aprofundar um pouco?

Segundo a Gramática Normativa da Língua Portuguesa, de Francisco da Silva Bueno, o neologismo (que significa: palavra nova) pode ser classificado em varias espécies:

I- Neologismo literário;
II- Neologismos científicos ou técnicos;
III-Neologismo popular;
IV-Neologismo completo;
V-Neologismo incompleto;
VI-Nelogismo estrangeiro.

Quer saber mais sobre cada uma dessas espécies de neologismo?

I-Neologismo literário

Os escritores criam palavras novas ou dão novos significados às palavras já existentes, no entanto, esse artifício é usado somente para fins puramente literários ou artísticos. Exemplos:

Vesperal (espetáculo)- S.M. Neologismo feito por Cláudio de Sousa para substituir o gal. Matinee.

Necrotério – criação de Taunay, grande romancista brasileiro. Necrotério (gr. Nelcros + terion). Construção onde se depositam os cadáveres; local onde os cadáveres são expostos para identificação; lugar onde jazem os cadáveres que vão ser autopsiados. Esta palavra foi criada para substituir o francesismo morge.

Convescote – S.M. Bras. Piquenique; criação de Castro Lopes, assim como, cardápio (menu).

II-Neologismos científicos ou técnicos

Todas as nomenclaturas das ciências novas: os nomes das máquinas, aparelhos, invenções, a linguagem da Química, da Eletrodinâmica, da Telegrafia, da Radiotelegrafia, da Aviação. Exemplos:

Microfone - S.M. (gr. Mikros + phone). Aparelho de intensificação do som, inventado por Hughes: aparelho eletrostático de ondas sonoras que transforma as ondas de pressão em força eletromagnética.

Telefone – S.M. (gr. Tele, longe + phone, som, voz). Aparelho que permite a transmissão de voz através de fios e disposições elétricas.

Aeromoça – tripulante que nos aviões serve as refeições aos passageiros e lhes presta outros serviços.
Táxi (forma reduzida de taxímetro)- automóvel de aluguel ou qualquer veículo de frete; registro de preço a pagar, em função do tempo em que é alugado o veiculo.

Nota: há neologismos científicos ou técnicos que são formados a partir de siglas: CPF, CPI, ONG, CD; um caso muito conhecido e o do neologismo LASER (Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation) ou também a sigla AIDS (Acquired Immune Deficiency Syndrome) e DST (Doença Sexualmente Trasmissível).

III-Neologismo popular

Em sua necessidade de expressão, o povo cria novos termos ou dá novos significados a termos já conhecidos. Exemplos:

Embuchar - V.T. significa engravidar.
Ex. Joaquina “ta embuchada” de três meses.

Gato - S.M. Ligação clandestina de eletricidade.
Ex. No morro da Rocinha, a maior favela da América Latina, a maioria dos barracos tem a sua energia elétrica sustentada por gatos.

Prensadão - S.M. O substantivo cachorro quente, nome relacionado ao sanduíche de pão com salsichas, quando prensado em uma chapa quente recebe o nome de prensado. Numa pesquisa de campo constatou-se que, quando o suposto cachorro quente prensado possui medidas maiores que as do padrão, recebe o nome de prensadão.
Ex. Eu quero um prensadão completo!

Laranja – S.M. Falso proprietário.
Ex. Pedro serviu de laranja para o estelionato.

Mané –S.M. Individuo inepto, indolente, desleixado, negligente, palerma. Também se diz mané-coco, manema e manembro.
Ex. Não da bola pra esse mané!

Papudo-Adj. Fanfarrão, gabola, garganta.
Ex. Você e muito papudo!

IV-Neologismo completo

Este nome refere-se ao neologismo que é criação quanto à forma, e criação quanto ao sentido.Exemplos:

Necrotério - relaciona-se somente ao lugar onde se expõem os cadáveres que vão ser autopsiados ou identificados.

Microfone - relaciona-se somente ao dispositivo que, no posto transmissor, capta o som que vai ser levado aos receptores através de ondas hertzianas.

Outros exemplos – vesperal, convescote, cardápio.

V-Neologismo incompleto

Assim denominam-se os vocábulos já existentes na língua que tomaram novas significações. Exemplos:

Formidável - Adj. Este vocábulo já teve o sentido de temível, terrível, que inspira grande temor, perigoso. Hoje e usado basicamente com o sentido de maravilhoso, acima do comum, admirável, excelente.

Papudo - Adj. Aquele que tem papo grande. Atualmente aplicado ao individuo fanfarrão, gabola.

Picareta – S.F. Instrumento de ferro com duas pontas, serve para escavar a terra e arrancar pedras. Hoje este termo vem sendo mais aplicado ao individuo de má índole, insinuante, tratante.

VI-Neologismo estrangeiro

(também chamado de estrangeirismo)

São palavras que adotamos de outras línguas por nos faltarem vernáculas; a tendência mais comum é a de escrevê-las de maneira aportuguesada. Exemplos:

Futebol - S.M. Do inglês foot-ball

Abajur-S. M. É o francês abat-jour.

Bebê – S.M. Criancinha vem do francês bébé. Antigamente foi o nome de um anão da corte de Estanislau Leczynski. Pode ter sido também originada de palavra inglesa baby.

Carpete – S.M. Do inglês carpet; tapete que reveste inteiramente um cômodo, em geral afixado ou colado ao chão.

Bracelete – S.M. pulseira. Fr. Bracelet
. Buquê – S.M. ramo de flores. Fr. Bouquet.

Skate – S.M. Prancha com rodinhas, se escreve exatamente como no original.

Bicicleta – S.F. velocípede de duas rodas. Fr. Bicyclette

Bife – S.M. Posta de carne de vaca, do inglês beef.

Bidê – S.M. criado mudo. Fr. Bidet

Xérox – (cherocs).Do inglês xerox. Nome registrado, arte gráfica, fotocópia.

Shopping - reunião de lojas comerciais, serviços de utilidade pública, casas de espetáculo, etc., em um só conjunto arquitetônico.

Show – espetáculo de teatro, radio, televisão, etc. geralmente de grande montagem, que se destina à diversão.

Outros exemplos: motoboy, hipermercado, internete, jeans, etc.

Como ocorre?

Causas do neologismo

A principal causa é a necessidade de expressão: Com o surgimento de novas invenções, novos objetos, novos conceitos, enfim, novas idéias; faz-se necessário o aparecimento de novos nomes que se adaptem ao significado daquilo que os representa. Se não há nenhum vocábulo que possa ser adaptado, é imprescindível criar-se um, uma nova palavra, algo especial. Exemplos:

Microfone, televisão, necrotério, etc.

Outro fator é a inclinação do espírito humano para especificar, classificar, catalogar, ou mesmo positivar as diferenças existentes entre os seres, dando a cada uma delas o devido nome, algo que corresponda a essa necessidade de clareza e de especificação. Exemplos:

Papudo, mane, picareta.

Para que o neologismo vença e se radique na língua basta uma só condição: ser necessário a uma precisão do espírito humano. Mas se tal necessidade não existe, poderá manter-se por meses, desaparecendo, certamente, apesar de todos os esforços dos autores. Exemplos:

Coelho Neto criou: luademelar, dorremifassolar;

Castro Lopes fez ainda: focale, runimol, nasoculos.

Nota: para que o neologismo radique na língua é necessário que aja necessidade no emprego do termo a uma expressão, tais termos não foram aceitos, pois não correspondiam a uma necessidade e expressão.
Outra causa é a rapidez da expressão: em lugar de expressão bastante longa - “apresentar felicitações” - diz-se logo- “felicitar” - e aparece assim o neologismo.

A língua do neologismo

Os neologismos científicos e literários são feitos do grego e do latim, muitas vezes combinados com o idioma pátrio: televisão (tele= grego; visão= português), gasogênio (gás= germânico; gênio= grego), glossofone (ambos gregos). Quando o neologismo é formado de elementos pertencentes a uma mesma língua, diz-se que está bem feito; quando os elementos são de idiomas diferentes, diz-se que é híbrido. Hibridismo é, pois, a formação de um vocábulo com elementos de diversas línguas: gasogênio, televisão, mandão-mirim. Os neologismos populares são todos adaptações de termos já existentes na língua e, portanto, de origem vernácula.

Fonte: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070618145937AAvPNH3

sábado, 29 de março de 2008

quarta-feira, 19 de março de 2008

Língua Portuguesa

Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

Em que da voz materna ouvi: "meu filho!"
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

Olavo Bilac

O que é polissemia?

Vamos entender um pouco mais sobre o termo polissemia (= vários significados de uma mesma palavra ou locução).

Em outras palavras, polissemia é a multiplicidade de sentidos de uma palavra ou locução.

Fonte: HOUAISS, A. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

poli = vários.
semia = significado
polissemia: vários significados para uma mesma palavra.

Um dos campeões da polissemia é o verbo "ter".

Veja os significados que ele adquire no texto abaixo.

Vamos, carioca
sai do teu sono devagar
o dia já vem vindo
aí o sol já vai raiar
São Jorge, teu padrinho
te dê cana pra tomar
Xangô, teu pai
te dê muitas mulheres para amar
ê, vida tão boa
só coisa boa pra pensar
sem ter que pagar nada
céu e terra, sol e mar
e ainda ter mulher
e ter o samba pra cantar
o samba que é o balanço
da mulher que sabe amar.

Esta canção, "Samba do carioca", de Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, faz parte de um belo espetáculo chamado "Pobre menina rica". Observe que, na primeira ocorrência ("sem ter de pagar nada"), o verbo "ter" transmite a idéia de obrigação, como vemos nos seguintes exemplos:
Tenho de levantar cedo amanhã.
Temos de escovar os dentes quatro vezes por dia.

Na segunda vez que surge na letra ("e ainda ter mulher e ter o samba..."), o verbo "ter" adquire outro sentido. Agora, transmite-se a idéia de posse.
Esses são apenas alguns significados dos tantos que o verbo "ter" apresenta.
Fonte: Alô Escola, TV Cultura, Nossa Língua Portuguesa

Vocabulário

A partir do Dicionário Houaiss On-line

Agreste: que ou o que se refere aos campos; silvestre, selvagem
Arrolo: canto para adormecer crianças; arrulho, cantiga de acalanto
Clangor: som forte, estridente, como o de alguns instrumentos metálicos de sopro (trombeta, trompa etc.)
Ganga: tecido vulgar, ger. azul ou amarelo, que antigamente se fabricava na Índia
Gênio:
1 espírito que, segundo os antigos, regia o destino de um indivíduo, de um lugar etc., ou que se supunha dominar um elemento da natureza, ou inspirar as artes, as paixões, os vícios etc.
2 aptidão natural para algo; dom
Ex.: ter o g. dos negócios
3 extraordinária capacidade intelectual, notadamente a que se manifesta em atividades criativas Ex.: o g. de Mozart
4 indivíduo dotado dessa capacidade
Ex.: Leonardo da Vinci era um g.
5 conjunto dos traços psíquicos e fisiológicos que moldam o temperamento e o humor de cada pessoa
Ex.: homem de g. pacato
6 tendência a irritar-se ou encolerizar-se facilmente; irascibilidade
Ex.: casou-se com homem de g. terrível
7 aquilo que é distintivo numa nação, num povo
Ex.: o g. latino
Procela: forte tempestade no mar com vento intenso e grandes ondas; tormenta
Silvo: apito, assobio, assovio
Trom:
1 Rubrica: armamento. Diacronismo: antigo.
máquina de guerra, espécie de catapulta, us. para arremessar pedras
2 Rubrica: armamento. Diacronismo: antigo.
o canhão
3 o estrondo de canhão ou de qualquer peça de artilharia
4 Derivação: por extensão de sentido.
grande ruído
5 Derivação: por analogia.
estrondo provocado por descarga elétrica na atmosfera; trovão
Tuba: trombeta de metal composta de um tubo reto, longo e estreito
Ventura: sorte (boa ou má); fortuna, destino, acaso
Viço:
1 excesso de carinho; regalo, mimo
2 a força vegetativa das plantas manifestada no seu crescimento, cores e exuberância
3 a presença de plantas saudáveis, viçosas em determinado solo
4 energia vital; força, vigor
5 caráter do que é jovem, que tem o vigor juvenil; frescura, frescor
6 força e vigor que o bom tratamento confere aos animais
7 m.q. vício

Última flor do Lácio


O Lácio (em latim, Latium; em italiano, Lazio) é uma região da Itália central com cinco milhões de habitantes e 17 203 km² , cuja capital é Roma. (...) De enorme importância histórica e cultural, foi o local onde Roma foi fundada, acredita-se que no século VIII a.C. (...)


Fonte: Wikipedia


A expressão "última flor do Lácio" está contida no primeiro verso do poema de Olavo Bilac, poeta brasileiro que viveu no período de 1865 a 1918. É refeência a nosso idioma. A última flor, ou o último rebento, é a Língua Portuguesa, considerada a última das filhas do Latim.

Olavo Bilac

Para saber mais sobre o poeta parnasiano:

http://www.biblio.com.br/conteudo/OlavoBilac/OlavoBilac.htm

terça-feira, 18 de março de 2008

A Língua

Tomemos como princípio algumas considerações feitas por Domingos Paschoal Cegalla, na introdução de sua “Novíssima Gramática da Língua Portuguesa”.

“Linguagem é a faculdade que o homem tem de se exprimir e comunicar por meio da fala.

Cada povo exerce essa capacidade por meio de um determinado código lingüístico, ou seja utilizando um sistema de signos vocais distintos e significativos, a que se dá o nome de língua ou idioma.

Criação social da mais alta importância, a língua é por excelência o veículo do conhecimento humano e a base do patrimônio cultural de um povo.

A utilização da língua pelo indivíduo denomina-se fala. A fala nasce da inelutável necessidade humana de comunicação.

A comunicação lingüística se realiza por meio da expressão oral ou escrita.

A língua não é um sistema intangível, imutável; como toda criação humana, está sujeita à ação do tempo e do espaço geográfico, sofre constantes alterações e reflete forçosamente as diferenças individuais dos falantes. Daí a existência de falares regionais e de vários níveis de fala culta, popular, coloquial, etc.”

sábado, 15 de março de 2008

Exercício - dissertação (tema b)

O tema é "Futebol: paixão nacional".

A proposta é explicar por que o brasileiro gosta tanto de futebol.

Não deixe de enviar a redação da semana pelo e-mail redacao.enem@gmail.com, com cópia para enem@mandic.com.br. Ela será encaminhada para uma corretora especializada, avaliada segundo os critérios do ENEM e devolvida para você com comentários que o ajudarão a se preparar para a prova.

As orientações completas estão no link abaixo.

As Pérolas do Orkut (Orkutopia)

Vídeo curta-metragem documental de autoria de nosso ex-aluno Jamal de Ponta Porã. O orkut dele é http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=4534550322465415130.

O vídeo foi exibido por seu conteúdo educacional, que mostra os erros de português na Internet e os abusos cometidos em nome da "egolatria", ensinando os usuários a denunciá-los. Não contém nenhum conteúdo explícito ou impróprio para menores. Reflete apenas parte do que está sendo produzido pelos próprios jovens na Web. Há diversos temas relevantes e que são assuntos pertinentes ao ENEM.

terça-feira, 11 de março de 2008

Estudantes brasileiros terão aulas de história afro e indígena

Da Agência Estado

Os alunos do ensino fundamental e médio das escolas públicas e particulares do país passarão a ter aulas de história e cultura afro-brasileira e indígena. A lei que oficializa a nova disciplina foi sancionada pelo presidente Lula e passa a vigorar imediatamente. No entanto, segundo o Ministério da Educação, o início da nova matéria depende ainda do desenvolvimento do material didático e da formação de professores. A legislação anterior previa a obrigatoriedade do ensino sobre história e cultura afro-brasileiras. A proposta destaca também a contribuição dos índios para a formação social, econômica e política brasileira.